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O canto das sereias

O site em homenagem ao maestro Guerra-Peixe não é somente dirigido a músicos, mas também a amantes de música, de artes e da cultura brasileira. César Guerra-Peixe participou de diversos movimentos culturais de sua época e deixou importante legado artístico. Não foi só um importante compositor; foi também um grande músico, incentivador cultural e professor.

Permanecer com a turma ou com o conteúdo?

Meus tempos de criança, Ataulpho Alves

Cuidar, conviver e compartir

A crise capitalista, com intensidades e formas variadas, é mundial no seu impacto. As promessas da globalização estão ruindo como um castelo de cartas. Aliás, não há melhor imagem para definir o desastre que a do “cassino global”, de uma economia operando segundo a lógica da financeirização, que domina a vida real de povos inteiros. Talvez o monumental desmonte de direitos e conquistas sociais na Europa de hoje, para atender às demandas do mercado financeiro e salvar bancos, seja o sinal mais revelador do que se tornou o sistema dominante. Mas isso é a ponta do iceberg da crise. A desregulação e o descontrole se revelam de modo particular na incapacidade de tal economia servir às necessidades básicas da maioria da população mundial, mas, apesar disso, assentar num modelo de produção e consumo que afetam a integridade dos sistemas ecológicos do próprio Planeta, como bem comum da vida, de toda a vida.

O tal sentimento de culpa: o meu, o teu etc.

Quantas vezes você se deparou com a tristeza de não conseguir estar com sua família numa comemoração porque estava trabalhando, a raiva do chefe que fez com que você chegasse em casa quando as crianças já estavam dormindo...? Quantas vezes sentimentos como esses escondiam a tal culpa por permitirmos demais, por acharmos ser aquilo o melhor a fazer, por optarmos pelo caminho que, em seguida, soubemos que não era o certo, culpa por não saber dizer não, culpa por ter feito e, pior, culpa por nem ter tentado fazer?

Dom Quixote contra as novas tecnologias

Letramento, princípios e processos, Luiz Antônio Gomes Senna

Apenas literatura

Dizem (acho que foi Nietzsche quem escreveu isso) que a arte existe para que a verdade não nos destrua. E, de todas as verdades, algumas são muito dolorosas para serem suportadas. Há a verdade da morte, a verdade da injustiça fundamental da natureza, a verdade do tempo, a verdade da doença.

As estrelas frias e os anjos do asfalto

Aquele dia, depois do trabalho acabei pegando um caminho que nunca tinha feito antes. Do nada. E mais do nada ainda, ao chegar à esquina no Passeio Público com a Senador Dantas, resolvi entrar numa farmácia para comprar algumas coisas que eu, definitivamente, não estava precisando. Talvez tenha me permitido tal escapada da rotina pelo fato de, naquele dia em especial, não precisar ir correndo para buscar minha filha na escola. Ela iria dormir na casa da avó. Mas eu estava cheia de afazeres; portanto, não podia deixar me levar pela sedução do centro do Rio, com suas exposições, prédios históricos, centros culturais ou mesmo um happy hour clássico com os amigos em algum bar tradicional daquelas bandas. A quantidade de pendências que me esperavam em casa não me permitia tais extravagâncias naquela semana. A mudança de rota era apenas um paliativo, uma forma de sentir um arzinho de liberdade por alguns instantes.

Astronomia para deficientes visuais?

Muitas pessoas podem se perguntar: por que Astronomia para deficientes visuais? Que interesse em Astronomia teria uma pessoa com esse tipo de deficiência? Afinal de contas, se não podem ver, que interesse poderiam ter no que pode ser observado no céu ou no que ocorre em outros planetas? É incrível, mas, ao desenvolver um projeto com essa temática, fui questionada muitas vezes.

A metafísica do aborto

Tem muita metafísica no debate sobre a interrupção da gravidez de fetos anencefálicos. E a metafísica, no dizer de alguns colegas filósofos (geralmente pós-modernos), é como uma doença contagiosa; você a espalha por todo canto antes de saber com o que está infectado.

O que nos espera após o fiasco da Rio+20?

Afinal, onde estamos? Para onde vamos? Como imaginamos o nosso destino comum em íntima relação com a natureza? De que forma construir as condições de bem viver e de felicidade para todos os seres humanos, sem distinção, cuidando e compartilhando o generoso planeta que nos acolhe? Que mudanças precisamos fazer desde já no atual modo de nos organizar, produzir e consumir, gerador de exclusões e desigualdades sociais vergonhosas e destruidor da base da vida?