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Semiótica e literatura: uma abordagem greimasiana na análise de textos literários
Em 7 de julho de 2009, foi inaugurado o Laboratório Multidisciplinar de Semiótica (Labsem), que reúne quatro áreas acadêmicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ): Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI); Faculdade de Comunicação Social (FCS); Faculdade de Formação de Professores (FFP) e Instituto de Letras (ILE).
Novas inquisições
Poucos fenômenos sociais marcaram tão fortemente a Península Ibérica e as suas colônias quanto a Inquisição. Não se tem números muito exatos dessa tragédia social e humana, mas sabe-se que, apenas entre 1543 e 1684, Portugal havia queimado em autos de fé (espécie de espetáculos públicos de imolação e sacrifício) 1.379 pessoas (uma média de dez por ano). Mas não era apenas a fogueira. Havia outros suplícios, torturas e humilhações que reduziam pessoas à miséria, destruíam famílias, enlouqueciam e levavam acusados ao suicídio.
A motivação em situações de risco
Ao longo da história percebe-se um fato comum entre os eventos de guerra: uma causa. Seja em nome de defender a família, a honra, a cidade, o país, a cultura, o rei, a rainha, o bispo, o papa, e sobretudo defender-se, há uma causa a se apegar. Há um motivo claro e pujante que faz pulsar exacerbadamente o sangue nas veias. A maioria das guerras embasou-se em razões que as justificaram (ou tentaram, pelo menos) e as legitimaram por tais causas, que se apoiavam em diversas ideologias.
Redes sociais na educação
O conceito de rede social, como podemos ler na Wikipédia, é:
Linguística Aplicada ao ensino de Língua Portuguesa: a oralidade em sala de aula
Hoje em dia, ouvimos muito falar em Linguística Aplicada. Multiplicam-se os programas de pós-graduação dedicados a ela e relacionados ao ensino de línguas estrangeiras. A Linguística Aplicada está realmente em evidência, mas o que ela é de fato? Qual a diferença de outras áreas da Linguística, principalmente as mais tradicionais? Como utilizá-la no ensino de língua portuguesa? Tentando responder a essas perguntas, elaborei este texto em duas partes: uma teórica (que aborda também uma parte histórica), e uma prática, com sugestões de exercícios voltados ao ensino da língua.
Os vestígios do Rio colonial
Desde sua fundação, o Rio de Janeiro despontou como centro de convergência e irradiação das estruturas econômicas, política, social e cultural para o resto da colônia. Em 1763, passou a ser cidade-sede do vice-reino. Sua posição estratégica em relação a Salvador (BA) e a São Vicente (SP) foi também importante para que o Rio se tornasse capital.
Matemática, uma ciência sobre-humana
Não é de hoje que a matemática é vista como um problema na vida de boa parte dos estudantes. Não sei se pela forma como é trabalhada ou se pelo fato uns entenderem mais rápido do que os outros – e como a matéria é dada a toque de caixa, uma vez que o conteúdo programático precisa ser cumprido – quem pegou, pegou, quem não pegou... Não que as outras disciplinas também não precisem cumprir todo o seu programa, mas é que em grande parte das disciplinas não-exatas é possível alongar-se em um assunto e passar ligeiro por outro de acordo com o ritmo da turma. E também do ponto de vista individual, isto é, do próprio aluno, uma vez que ele pode aprender de forma desigual o conteúdo de uma disciplina da área de humanas ou biológicas, sem que isso comprometa necessariamente a apreensão da disciplina como um todo.
Literatura de Fernando Portela
A vontade do jornalista e escritor pernambucano Fernando Portela é “jogar histórias na rua”, como ele mesmo diz em sua declaração de intenções, no seu blog literário. Desde 1970, o autor já publicou quarenta e cinco livros e desde o começo deste ano resolveu publicar seus contos, inéditos ou não, na internet. A produção abundante e o uso de uma ferramenta tão aberta quanto o blog afirmam sua intenção e determinam que as histórias “jogadas” estão aí para serem lidas. É uma boa resposta à velha afirmação de que ler custa caro ou requer tempo. Os textos de Fernando - pelo menos os do blog – são curtos e podem ser lidos na hora do almoço ou entre um e-mail e outro.
O divórcio das siamesas
Se o cérebro está numa das siamesas e o coração na outra, o corpo compartilhado só se manterá saudável se elas permanecerem unidas – assim sobrevivem as siamesas: salvas pelo fraterno abraço de náufragos. Se uma desfalecer, a outra carregará o vazio da perda, sentindo as comichões que sentem os amputados no vazio do membro extirpado. Separá-las deixará uma exangue e a outra asfixiada; e o corpo único em agonia. O projeto humano original foi dimensionado para viver e agir no mundo com dois braços, duas pernas, dois olhos, duas narinas e sete sentidos – o que não significa que eventuais lacunas inviabilizem o protótipo –, mas apreendemos o mundo com um único cérebro e o sentimos com um só coração. A percepção do mundo – objetiva e subjetiva – é resultado da ação simultânea – subjetiva e objetiva – da educação e da cultura.
Como você se sente diante do imposto de renda?
Nos meses de março e abril, a cada ano, milhões de pessoas se veem às voltas com documentos, notas e contas, tudo para não ter a sua vida complicada logo mais adiante pelo Fisco. É a anual dor de cabeça do imposto de renda. Aqui se aplica literalmente o bom ditado “Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”. O jeito é se enquadrar nas regras. Mas que regras!