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Dicas para o trabalho com jornais no Ensino Médio

Os estudos linguísticos realizados com perspectiva textual vêm ganhando espaço desde a década de 1980 e se consagrando no ensino de língua. Nesse período, começou-se a repensar esse ensino e, desde então, novas teorias e técnicas foram criadas no sentido de procurar ensinar língua com base em textos.

Uma espiadinha no mundo real

Uma das teses que o filósofo francês Michel Foucault defende em um de seus livros mais famosos, As palavras e as coisas, é de que com a mudança das épocas o centro do pensamento ocidental mudou seu objeto. Segundo ele, foi apenas na contemporaneidade que o homem apropriou-se desse lugar de prestígio. Houve uma ruptura com a época anterior, quando Deus era o critério; era Ele que estava nesse lugar privilegiado. Tal mudança de objeto de interesse, porém, ainda é criticada por Foucault. Talvez inspirado pela inconformidade nietzschiana, o filósofo defende o surgimento de uma nova episteme a fim de superar esse “humanismo” ainda sustentado pelos alicerces cristãos.

Quem educa os filhos?

É importante cuidar da alimentação e da saúde dos filhos, mas é relevante também observar as motivações, as frustrações e o desenvolvimento de suas emoções, a fim de obter informações que, se analisadas devidamente, geram ideias sobre como educar de forma mais direta e mais acertada. Assim, as chances de errar diminuem consideravelmente. Porém, impõe-se um obstáculo colossal frente a essa situação: muitos pais não estão suficientemente próximos dos filhos. E agora?

Museu Nacional

Em junho próximo, o Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro completa 191 anos. Para comemorar a data, a unidade lançou um novo site com imagens belíssimas de seu acervo de 3.000 peças que compõem as exposições abertas ao público.

Valsa com Bashir

Desde 3 de abril, está em cartaz no circuito brasileiro Valsa com Bashir, um documentário em longa-metragem sobre o massacre de palestinos durante a guerra entre Israel e Líbano ocorrida em 1982. Produção franco-germano-israelense, dirigido por Ari Folman, o filme tem sido destaque ao redor do mundo não só pelo seu resultado final (como obra cinematográfica e pelo roteiro bem resolvido), mas principalmente pela escolha da linguagem gráfica utilizada. Folman utilizou animação para retratar os horrores da guerra, resgatados a partir de suas próprias lembranças e de depoimentos de sete colegas do exército.

Traduzir Gullar

Poemas deveriam nos marcar para sempre. Quase como se fossem uma tatuagem. No espírito e também no corpo. Um grande poeta é uma voz dentro de nossas vidas. Respira conosco. Mais que isso: seus versos se misturam aos nossos olhos e passamos a ver o mundo e as coisas e, quem sabe, as pessoas, juntamente com a poesia contida em um grande poema que consegue nos habitar. Ninguém escolhe ser poeta. Não há escolha. Mas podemos escolher ser bons leitores, leitores fortes, como venho repetindo. Ferreira Gullar é um poeta forte. Marcou os caminhos e descaminhos da grande poesia brasileira do século XX e, sem dúvida alguma, em função de sua contemporaneidade poética, continuará marcando alguns dos novos caminhos do fazer artístico neste século. Por quê? Simplesmente porque ele dialoga com nosso sentir e nosso viver contemporâneos. Exemplo? Segue o mais comum deles, visto que é dos mais conhecidos. E que, por comum, por ser já de todos, não se traduza aqui como banal. Banais somos nós quando não conseguimos ver a força dos versos largos e imperativos de uma grande voz. Ei-la:

Um paralelo curioso: Debussy e Luiz Gonzaga

Na história da música, tanto popular quanto erudita – e até mesmo, no sentido mais geral, na história das artes e das ciências –, encontramos sempre o que podemos chamar de pontos de inflexão. São momentos em que ocorrem guinadas, mudanças de curso, enfim, mudanças. Dessa forma, alguns autores constituem-se como liminares; servem como pontos de passagem para a construção de um novo momento naquela atividade. Em certo sentido, foi isso o que aconteceu com Debussy e Gonzaga.

Mitos inventados pelos alunos

Como professora de Filosofia da rede estadual do Ensino Médio, tenho o costume de, nas primeiras aulas, falar um pouco sobre a Grécia pré-filosófica, cujo imaginário era povoado por deuses, semideuses, heróis e suas histórias. Essa breve incursão pelo mundo mitológico é geralmente bem recebida pelos alunos, muitos dos quais já conhecem diversos mitos. Grande parte de tal conhecimento, como vim a saber posteriormente, provém de desenhos animados que tratam do assunto – tais como Cavaleiros do zodíaco e Hércules.

Ciência moderna e mudança paradigmática: um diálogo com Edgar Morin e Boaventura de Sousa Santos

Por muito tempo, as insuficiências estruturais limitadoras do paradigma científico moderno tentaram reduzir a realidade ao que existe, além de não conseguir cumprir algumas de suas principais promessas: justiça, igualdade, liberdade e paz, entre tantas outras. Por sua objetividade e formalidade, criou no imaginário das pessoas a ideia de progresso e de certezas, ignorando a tradição ao se distanciar do passado com suas promessas de um futuro sempre melhor.