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Museu Mazzaropi

Autor e ator da maioria de seus filmes, Amácio Mazzaropi produzia um cinema popular com a cara do país. A exemplo de seus contemporâneos da Atlântida, seus filmes eram voltados para o grande público, mas nem por isso deixavam de tocar em temas importantes como a questão da terra – como ocorreu em Jeca Tatu.

A época em que tudo são flores

Acho legal ter flores em casa. Tanto assim que meses atrás comprei uma jardineira com icsórias para enfeitar a janela do meu quarto. Mas como apreciar não significa cuidar, as pobrezinhas só duraram o ínfimo tempo de uma quinzena. Tenho que confessar minha culpa: supus que o clima dos trópicos cuidaria de meu jardinzinho melhor do que eu, então transferi à mãe-natureza a incumbência de regá-lo quando bem achasse. Ela, porém, parece não ter se empolgado muito com a nova atribuição, decretou um recesso pluvial e acabou com minhas flores de uma hora para outra.

Em matéria de educação, precisamos voltar a 1870

Discutir o problema da educação no Brasil sem ouvir Anísio Teixeira é o mesmo que fazer pesquisas sobre nossa música ignorando Villa-Lobos. Ambos conseguiram o milagre de se transformar em símbolos sem jamais haver sido medalhões e continuar progredindo mesmo depois de atingir o “clímax”. Não há linha descendente para o homem que adaptou os nossos velhos métodos de ensino ao mais moderno sistema pedagógico que orienta o mundo. No Distrito Federal e na Bahia, tudo que há de novo, bom e inteligente se deve à administração Anísio Teixeira. É um desses baianos que faz a gente acreditar que o Brasil não foi descoberto em Salvador por acaso e sim por uma determinação do destino, para que se soubesse que lá estavam as nascentes da nossa personalidade nacional. O fato de haver sido chamado pelo Sr. Simões Filho, outro professor baiano, para fazer um levantamento de todo o ensino no Brasil e apresentar sugestões para suas novas diretrizes basta para credenciar as boas intenções do novo ministro da Educação, pois o professor Anísio Teixeira pertence à estirpe daqueles cuja presença dignifica os cargos públicos. Nosso entrevistado sabe que a função de um verdadeiro mestre é esclarecer, por isso não se nega jamais a receber quem o procura e muito menos a conversar com os repórteres. Esta é, pois, a primeira de  uma série de três entrevistas, que sairão em sequência, pois os assuntos, ainda em estudos ou reestudos, só serão ventilados no momento oportuno.

A abordagem do efeito estufa nos livros de ciência: uma análise crítica

Os livros didáticos têm sido, ao longo de nossa tradição cultural, um poderoso instrumento de seleção e organização de conteúdos e métodos de ensino. No ensino de Ciências, os livros didáticos constituem um recurso de fundamental importância, já que representam, em muitos casos, o único material de apoio didático disponível para alunos e professores.

Eu finjo que ensino e vocês fingem que aprendem!

Apesar dos gritos tradicionalistas, a lousa e o giz vão gradativamente perdendo seus históricos espaços na educação, do ensino básico ao superior. Trata-se de uma regressão? Evidentemente que não. Do antigo sistema, em que o professor era a autoridade máxima e inconteste, o dono da verdade (algumas vezes de competência duvidosa) e o carrasco das provas de final de mês, muita coisa está e será mudada para adaptar a educação aos novos elementos tecnológicos e a um novo perfil da criança e do adolescente. É bom lembrar: a geração que hoje está cursando os ensinos fundamental e médio convive com a cybertecnologia desde o primeiro dia de vida. Eles não conseguem dimensionar o mundo sem a informática, por exemplo.

O mundo não se move

A ideia de que o movimento do mundo (e com isso a temporalidade) é uma ilusão acabou por estimular vários filósofos da chamada escola eléatica (de Eleia, cidade de Parmênides) por volta de primeira metade do século V antes da era comum. Naquela época, a Grécia estava ressurgindo de um período bastante conturbado, chamado de “idade média grega”; que se seguiu à invasão dos povos dórios, por volta do século X. Por quase quatrocentos anos o povo grego viveu num regime de clãs, tribos familiares, longe da vida urbana e da escrita. No período em que Parmênides apareceu com sua ideia de imobilidade, a civilização dos gregos estava se reconstruindo. As bases dessa reconstrução estavam em duas ferramentas importantes: as cidades e a escrita. Foi justamente nesse universo em reconstrução que as ideias de Parmênides foram disseminadas por discípulos como Zenão, com sua famosa experiência de pensamento chamada Aquiles e a Tartaruga.

Projeto mudou a forma como alunos olham cidade

Escolhido o melhor trabalho na categoria ensino médio no VIII Prêmio Arte na Escola Cidadã, o projeto Construindo Olhares – Resende 2006, da professora Nádia Teresinha Moraes Nelson em parceria com os professores Júlio César Morais e Djalma Martins de Medeiros, visava, nas palavras dos autores, despertar nos alunos “a importância de vivenciar e conhecer de forma reflexiva e consciente seu papel como interpretes do patrimônio histórico, artístico e cultural de nossa cidade”.

Napoleão e a vinda da Família Real: como o ogro entrou nessa história

O sol nasceu como todos os dias na Baía de Guanabara naquela manhã de 7 de julho de 1807. O trânsito dos botes e barcos entre os navios e o porto continuava como sempre. Os escravos que cotidianamente iam buscar água no chafariz do Largo do Carmo seguiam com sua atividade, bem como o resto da população da cidade. Os cariocas não podiam imaginar que dentro de nove meses o Rio de Janeiro mudaria para sempre.

Uma cara da poesia de hoje: Reynaldo Castro

Sei pouco de Reynaldo Castro, a quem convido hoje para viajar conosco. Eu o conheci às vésperas do golpe de 64. Precisamente no dia 30 de março. Sua mulher de então ficou minha amiga e voltamos a nos ver em algumas ocasiões. Reynaldo tinha sido parte do grupo de poetas que se reunia na "Praça da Biblioteca", em São Paulo, no final dos cinquenta, e que pesou muito na cara que tem nossa poesia hoje: Jorge Mautner, Mario Chamie, Escobar, Edwaldo Cafezeiro, os irmãos Campos e mais gente que agora o nome me escapa, mas que alguém há de me lembrar. Todos bons poetas, todos combativos, às vezes indo às vias de fato até entre eles.

Que educação é essa?

Analisando com olhos pedagógicos, a situação educacional do Brasil dá para chorar e prantear e gritar de dor pelos milhões de jovens que conseguem ultrapassar todo tipo de barreira e entrar nas instituições escolares. Dói, mas dói muito, ver como os estudantes ainda acreditam no poder da escola e ter pleno conhecimento da imensa decepção que logo logo os assola! Eles chegam eufóricos, sim, porque mesmo quando é “gratuito”, não sai barato. É caro, muito caro, para entrar.