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Um revolucionário à frente de seu tempo
Tirandentes, Joaquim José da Silva Xavier, um dia disse: "Esta terra há de ser um dia maior que a Nova Inglaterra! Mas, as suas riquezas só as poderemos alcançar no dia em que nos libertarmos do jugo dos portugueses para sermos os senhores da terra que é nossa".
Cultura iorubá: da África para o Novo Mundo
O que levou ao colapso o velho império Oyo? Uma versão popular da história oral é que o império caiu porque o alafim Awole (1789-c.1796), fraquíssimo imperador que sucedeu ao alafim Abiodun (c.1774-1789), rogou uma praga no povo iorubá!
Independência de novo
Estamos às vésperas de uma das grandes datas históricas brasileiras, o 7 de setembro, dia em que o Brasil declarou sua independência de Portugal. Mas, para além de todas as tediosas comemorações oficiais de praxe, temos uma boa oportunidade para rever e repensar a nossa história e o modo como ela é ensinada na escola, nos níveis fundamental e médio. E por que deveríamos rever e repensar a história? Não basta ter aprendido uma vez e guardar o aprendido como saber consolidado para, quando surgir uma oportunidade ou necessidade, repeti-lo? É claro que não. A história, ainda que tratando de fatos passados, é um saber vivo, em constante transformação.
Crioulos Pretos
Monografia apresentada à diretoria do curso de graduação da Universidade Salgado de Oliveira como requisito parcial para a obtenção do título de Licenciado em História, sob a orientação do Prof.º Dr. Eduardo Marques da Silva. São Gonçalo - 2006
Contrassenso e/ou paradigmas?
HistóriaNossa proposta é tocar, talvez até reunir estudiosos do assunto nas várias áreas do saber com o propósito formar uma equipe interdisciplinar para discutir caminhos, direções que sejam capazes de configurar novas diretrizes para a escola. Acreditamos ser possível pensar, construir, desenhar uma história que ilumine os problemas sociais e socioculturais que afligem a sociedade urbana fluminense de hoje.
Desafios metodológicos da produção historiográfica moderna do cérebro de obra
Em todo o mundo têm sido criados institutos de pesquisa, programas de estudos e laboratórios de estudos historiográficos do tempo presente que lutam por uma maior atenção ao seu fazer científico.
Da utilidade da poesia
Talvez a poesia seja pioneira no setor de "autoajuda", antes de haver editorialmente este termo. Desde adolescentes colecionamos versinhos de diversos autores em agendas e, muitas vezes, dizemos deles: "Esse verso sou eu! Parece que ele me conhece!". Outras vezes um verso salva uma pessoa, noutras, muda uma vida ou várias. Tenho dedicado minha vida a popularizar o gênero. Como sabemos, até hierarquicamente o gênero poesia é desprezado. As premiações para romance e contos, por exemplo, nos mais prestigiados concursos do mundo, são sempre mais avultosas do que os valores para a poesia. Como se pudesse haver hierarquia entre os gêneros. Acabo de publicar o meu primeiro livro de contos e pude me ver diante da insistente pergunta afirmativa de variados jornalistas: "Bem, agora que você já está escrevendo contos, pretende também chegar até o romance?". Ora, falam como se houvesse uma evolução. Estamos falando da arte da escrita e cada uma de suas modalidades possui um tecido diferente. Acaso nas artes plásticas um escultor é melhor do que um pintor? Muitas vezes o cara é um grande romancista e não foi capaz de um verso; eu não conheço nenhum poema de Virginia Woolf, e tampouco posso dizer que Fernando Pessoa é menor do que Gabriel Garcia Marquez.
Educando pela leitura ou a educação literária pede passagem
No final de 2001 foi assinada lei estadual sacramentando a extinção da literatura como matéria escolar de ensino médio no Rio de Janeiro. Poucos de nós perceberam ou tomaram conhecimento, até porque não haveria caminho de volta - mais ou menos como aconteceu nos anos 1980 com as disciplinas de sociologia e filosofia, no antigo 2º grau, quando também poucos souberam a tempo de fazer qualquer coisa e salvar tais disciplinas. O modelo escolar pragmatista americano anda vencendo algumas batalhas em nosso meio. Entre breves clamores e fogos fátuos, no caso da literatura, houve de fato uma reação de alívio por parte dos alunos, apesar da preocupação dos professores de língua e literatura (nacionais) com a redução de sua carga horária, dos espaços e tempos de trabalho. Essa reação - dos alunos - me parece ter sido bastante autêntica, já que raros eram aqueles satisfeitos com as aulas de literatura na escola, que classificavam de 'mistura inútil de história com português'.
Ler e escrever na cultura digital
Nas culturas que não conheciam a escrita, a transmissão da história se dava através das narrativas orais: o narrador relatava as experiências passadas a ouvintes que participavam do mesmo contexto comunicacional. Era uma espécie de história encarnada nas pessoas: quando os mais velhos morriam, apagavam-se dados irrecuperáveis pelo grupo social. O saber e a inteligência praticamente se identificavam com a memória, em especial a auditiva; o mito funcionava como estratégia para garantir a preservação de crenças e valores. O tempo era concebido como um movimento cíclico, num horizonte de eterno retorno.
Morfogênese e teleologia das imagens na literatura infanto-juvenil
A principal ferramenta do design, assim como da ilustração é o desenho. Atrelado à configuração de objetos e sistemas de informação o desenho se relaciona com o texto, seja como elemento que atua junto à tipografia ou indiretamente no planejamento dessas produções estéticas nas quais a ilustração se insere.