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A escola é um espaço que precisa possibilitar que as crianças negras recuperem suas existências e se orgulhem de sua cultura racial, mas esse espaço ainda é atravessado por práticas e discursos que excluem seus saberes. A prática na sala de aula só é democrática quando todos os alunos – brancos e negros – respeitam suas raças e a escola não reforça movimentos eurocêntricos silenciando as vozes. Muitos alunos negros não se reconhecem como negros porque são ensinados desde cedo que ser bom, bonito e competente são atributos apenas das pessoas brancas, causando dores, angústias e sofrimentos ao distorcer o modo como se veem.

O estudo tem por objetivo analisar o potencial de alfabetização científica de uma sequência didática sobre formigas. Entende-se que a prática consciente no mundo requer novas formas de ensinar e aprender, sendo fundamental proporcionar uma educação científica que favoreça a leitura do mundo pelo pensamento crítico e reflexivo sobre ele. Nesse sentido, instituiu-se a sequência didática “Mundo encantado das formigas”. O envolvimento e a participação ativa das crianças sinalizam para um sentido no conteúdo e que o conhecimento científico pertinente à cultura infantil foi manifestado de forma oral, textual e visual.

O presente trabalho tem por objetivo pensar a gestão democrática e sua dinâmica. O tema escolhido tem favorecido o seu esclarecimento no ambiente escolar, dando condições de as pessoas, em toda a comunidade, compreenderem a proposta. O estudo é fundamentado em teóricos que tratam da temática, como Vygotsky, Libâneo e Militão. Os autores tratam da temática como uma necessidade do gestor, a fim de que esteja preparado para apropriar-se da sua função e que conquiste com ela a participação da comunidade escolar.

Este trabalho apresenta uma pesquisa realizada no curso de mestrado do Colégio Pedro II (MPPEB). Faz parte dos estudos desenvolvidos no âmbito do grupo de estudos Geplieb, com pesquisa sobre letramento visual, propondo prática pedagógica que contribui para o letramento visual em escolas públicas brasileiras. O projeto é baseado na Gramática de Design Visual, de Kress e Leeuwen, e em documentos brasileiros da Educação Básica, como a BNCC e o currículo de Língua Inglesa do Rio de Janeiro. A investigação implica debater o letramento visual nas escolas, contribuindo para o pensamento crítico já nos primeiros anos de escolaridade.

Multiplicação significa somar o mesmo número algumas vezes, gerando um produto. Pelo viés semiótico, aconselha-se que não se confunda o objeto matemático com a sua representação. A utilização de variadas representações pode contribuir para que o aprendiz atribua um significado mais profundo ao conceito científico. O presente texto ilustra, formal e didaticamente, a metodologia Multiplicação Oriental, tão difundida nos dias de hoje nas mídias sociais, contribuindo dessa maneira para uma aprendizagem efetiva da Matemática que, geralmente, baseia-se na utilização da chamada “decoreba”.

Este artigo propõe-se a refletir sobre o processo de inclusão escolar de estudantes com deficiência, pela ótica dos profissionais de apoio escolar (monitores de Inclusão), trazendo tensões e desafios enfrentados por eles no contexto da escola comum/regular. Foram analisados os relatos de quatro monitoras de Inclusão da rede municipal de Valença/RJ, dialogando com as legislações vigentes e com as ideias de autoras/autores renomadas/renomados do campo da inclusão escolar de estudantes com deficiência. O texto destaca as contradições que permeiam a atuação dessas profissionais, refletindo sobre aquilo que é legítimo à função.

Este trabalho discutiu as metodologias ativas no processo de ensino-aprendizagem, com ênfase no design thinking. Para tanto, foram abordados conceitos, história e evolução do design thinking, além dos desafios enfrentados pelos docentes em sua aplicação em sala de aula e das estratégias que podem ser adotadas para superar esses desafios. A metodologia utilizada foi qualitativa e bibliográfica, com base em estudos e pesquisas publicadas em periódicos científicos e livros da área de Educação. A aplicação do design thinking em sala de aula pode apresentar desafios, como falta de preparação dos professores, resistência dos alunos, falta de recursos e tempo.

O presente artigo é resultado de uma investigação qualitativa documental. Tem como objetivo central analisar de maneira crítica como o MST documentou em seus Boletins da Educação sua demarcação da concepção de educação e trabalho. Partimos do problema: quais são as implicações socioculturais da concepção de trabalho e educação para o MST? Dessa maneira, pretendemos contribuir com a relevância dos estudos sobre os movimentos sociais para pensarmos a educação do MST, que tem como uma das finalidades sociais uma Pedagogia do trabalho popular para formação de construtores e lutadores da classe trabalhadora.

O objetivo deste estudo é compreender as contribuições dos programas institucionais de formação de professores (Pibid, PID e PRP) pela percepção dos estudantes bolsistas do IFMT – Câmpus Confresa. É uma pesquisa de campo qualitativa, cujos dados foram coletados e analisados em quatro grandes categorias: 1) motivação e expectativas em participar dos programas, 2) importância dos programas, 3) contribuições com a formação docente e 4) os desafios e avaliação da experiência. A análise dos resultados indica que os programas são considerados importantes para a inserção na rotina da escola.

Neste estudo, trabalhamos o tema "Microrganismos no dia a dia, higiene e saúde na escola" em três momentos: na escola, onde foi realizada uma palestra inicial sobre o tema, com observação em microscópio caseiro de laser montado na sala de aula; coleta de material em diferentes superfícies e armazenamento para cultivo e identificação; e visita à Faculdade de Odontologia da UFRGS, com observação das placas com colônias de microrganismos coletados na escola. Foi possível identificar que muitos dos estudantes tiveram o primeiro contato visual com os microrganismos.