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O desenvolvimento deste guia surge da necessidade de reflexões que possam nortear a utilização de tecnologias digitais por docentes da Educação Básica, principalmente da rede pública de ensino. Estabelece-se, assim, um diálogo entre as premissas da Base Nacional Comum Curricular, que preconiza tanto o ensino de arte quanto o uso de tecnologias digitais com finalidade educacional, e a necessidade de ampliação do olhar crítico dos alunos para a complexidade do mundo, bem como para o exercício da cidadania e a dimensão intercultural. A proposta de atividade pode ser implementada com estudantes de 8 a 9 anos.

O guia foi elaborado com o intuito de utilizar o filme Miss Evers’ Boys como material de apoio para o educador ao abordar a sífilis e o tema de Bioética. O filme relata o experimento realizado em Tuskegee, no qual homens negros foram diagnosticados com sífilis sem o conhecimento de sua condição. A utilização do filme como material didático levanta questões sobre conceitos de Biologia relacionados à sífilis, podendo servir como ponto de partida para discutir outras IST importantes, além de proporcionar melhor compreensão das questões éticas associadas ao desenvolvimento de pesquisas.

O presente artigo tem por objetivo avaliar a potencialidade da oficina pedagógica como estratégia de ensino-aprendizagem em relação às práticas agroecológicas. Utilizou-se a pesquisa bibliográfica, principalmente em artigos científicos. Os resultados obtidos mostram que as práticas utilizadas nas oficinas promovem importantes ações de satisfação, reflexão, sensibilização e conscientização a respeito da importância da Agroecologia. As oficinas pedagógicas agroecológicas incentivam os participantes a se reconectar com a natureza e a compreenderem a importância de preservar e respeitar os ecossistemas.

O presente trabalho tem como objetivo apresentar as experiências oriundas do desenvolvimento de uma oficina pedagógica voltada para a criação de jogos educativos com alunos do Ensino Médio realizada durante o estágio curricular supervisionado em Geografia. A metodologia seguiu as três etapas propostas por Ribeiro e Silva para a construção dessas oficinas; os resultados demonstraram aumento significativo no engajamento dos alunos e na assimilação dos conteúdos geográficos. Conclui-se que a oficina pedagógica facilitou um processo de ensino-aprendizagem mais dinâmico e interativo.

O presente trabalho traz o relato de uma experiência que verifica se a gamificação contribui para a compreensão mais sólida de conceitos científicos por parte das crianças. A temática foi uso consciente da água, com duas turmas de 4º ano do Ensino Fundamental, com apenas uma delas trabalhando o tema com gamificação. Após a conclusão, aplicamos um questionário avaliativo baseado nas competências e habilidades da BNCC e nas dimensões conceitual, procedimental e atitudinal. Como resultado, identificamos que a turma com a gamificação obteve pontuação estatisticamente mais significativa, se comparada à outra.

Este artigo, com base em relato de experiência, apresenta os desafios trazidos pela emergência da covid-19 no que diz respeito à comunicação feita entre estudantes e professores utilizando os aplicativos disponíveis. É importante perceber que problemas já existentes na Educação se aprofundaram no período, intensificando as desigualdades do sistema educacional brasileiro a partir do isolamento social. O novo desafio docente foi aprender, em curto espaço de tempo, a manusear novas ferramentas digitais, reflexão a respeito da qual nos debruçamos, observando seus aspectos positivos e negativos.

Este estudo explora o impacto da fotografia na melhoria do ensino de Botânica no 7º ano do Ensino Fundamental, uma área frequentemente pouco trabalhada nessa etapa educacional. Utilizando a Semiótica de Peirce e categorias fenomenológicas, o trabalho analisa as descrições dos alunos sobre as imagens. Com a proposta de uma atividade prática, culminando em exposição fotográfica e empregando pesquisa-ação como metodologia, o estudo eleva os alunos à posição de participantes ativos. Este trabalho é um avanço na compreensão de como métodos visuais podem tornar o ensino mais envolvente e eficaz.

Esta pesquisa analisa a História da Educação brasileira sob o prisma da perpetuação da desigualdade social no Brasil e a busca pela qualidade da educação para todos. Para tanto, buscou no Portal de Periódicos da Capes pesquisas que contribuam para compreender a temática. Os resultados indicam que o ensino ministrado nas escolas públicas apresenta dualidade estrutural ao se delinear uma educação diferenciada de acordo com a classe social daqueles que frequentam a escola. No entanto, é preciso continuar a luta para que a escola cumpra sua função social, promovendo formação cultural e científica de qualidade.

O texto aborda questões sobre a experiência de prática de ensino relacionadas às atividades no estágio supervisionado. Os aspectos centrais da discussão se fazem a partir da experiência do estágio em uma turma nos anos iniciais do Ensino Fundamental, com base na metodologia por projeto de trabalho, que permitiu desenvolver uma prática de ensino com as crianças que favoreceu o trabalho em grupos cooperativos. Como professoras, criamos condições para que as crianças experimentassem diferentes estratégias de aprendizagem, tornando o ensino mais ativo e significativo para todos.

Este artigo traz reflexões sobre o uso de jogos dirigidos na alfabetização, com exemplos de como inseri-los na sala de aula, levando em conta as especificidades dos alunos, na transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental. A metodologia utilizada foi bibliográfica, com pesquisadores do tema e documentos norteadores da educação. Foi possível compreender a importância didática do jogo, principalmente com crianças que apresentam dificuldades na aprendizagem; identificamos o valor da formação continuada, em que os professores possam trocar experiências e aprender como trabalhar com a ludicidade para melhorar sua prática.