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O mito decisivo
A persistência do homem perante o absurdo da vida, proposta pelo filósofo francês Albert Camus, se origina do desconforto de uma resposta não dada: “o absurdo nasce desse confronto entre o apelo humano e o silêncio despropositado do mundo” (1989, p. 46), i.e. , nasce da sensação do homem de que seus questionamentos perante a vida não serão respondidos. Esse sentimento do absurdo nasce da relação do homem com o mundo, do confronto entre o querer do homem e o que o mundo lhe oferece. Segundo Camus, no entanto, o homem deve persistir, porque está vivo e deve ter coragem e consciência para desfrutar desse fato – coragem para viver sem apelações e consciência para saber os seus limites. A resposta do questionamento sobre o que foi apresentado não é satisfatória, porque o homem não consegue medi-la, mas esse homem vai continuar procurando satisfazer-se através da admiração pelo mundo e por sua própria coragem.
Multiculturalidade e desconstrução: a escola de favela
Estudos recentes da Universidade de Wyoming (EUA) indicam que a evolução do homem e o consequente predomínio do homo sapiens sobre o homo neanderthalensis teria se dado em grande medida como um desdobramento de primitivas formas de comércio (troca de alimentos e artefatos), caudatárias da divisão do trabalho ocorrida há cerca de 10.000 anos. Nessa ocasião, o reconhecimento, ainda que inconsciente, das diferenças de talento inerentes à espécie humana teria se afirmado, passando os homens a ocupar papéis distintos nos agrupamentos de então (caçadores, construtores de artefatos, agricultores algum tempo depois e outros).
O que mais chama a atenção dos adolescentes no mundo virtual
Você conhece algum adolescente que não seja também internauta? Difícil lembrar alguém que não leve ao extremo o hábito de usar a internet no seu dia a dia, não é mesmo? Aliás, é bom ressaltar que, apesar de o exagero ser uma característica dessa fase da vida, a internet é capaz de “encantar” todos nós; afinal, nesse mundo virtual não há limites. É só dar alguns cliques para ir aonde quiser. Tudo é possível! Parece até conto de fadas; mas nas histórias que conhecemos a última pagina sempre traz um final feliz e, na internet, a última página vai nos levar a outro link e a outro, a outro, a outro... E ao desconhecido.
A massa crítica e sua atuação na internet
Desde a metade do século XX, conhecemos nossa sociedade como “sociedade de consumo”. Há mais ou menos duas décadas, porém, ela ganhou outro apelido: “sociedade da informação”. Esse desenvolvimento econômico e tecnológico do mundo em que vivemos tem gerado consequências que afetam a todos nós principalmente nos aspectos ambiental, social e cultural. Na tentativa de evitar que essas consequências sejam desastrosas para as próximas gerações e visando criar nos jovens o hábito de consumir de forma responsável e crítica é que foi criada a educação para o consumo consciente.
A censura a livros na ditadura militar implantada em 1964
Publicado pela EdUSP e Fapesp em 2011, o livro Repressão e resistência: censura a livros na ditadura militar é parte da pesquisa histórica de Sandra Reimão, professora da Universidade Metodista de São Paulo e doutoranda da USP. A autora procura responder duas questões: como se dava a censura prévia a livros durante a ditadura militar? E as apreensões? Havia relação entre a censura a livros e o controle a outros meios de comunicação? As respostas não são tão simples ou tão óbvias, como ela mostrou na palestra que fez no Auditório Machado de Assis, da Biblioteca Nacional, dentro da série Os livros e a vida literária no Rio de Janeiro.
A praia e o escritório
“Aqui, o mar e as plantas oferecem oxigênio”, dizia o dono da pousada em que eu estava, fazendo gestos largos com as mãos, tentando dar uma forma à abundância de ar puro em volta de nós, e continuava: “no escritório, vocês têm que brigar pelo oxigênio rarefeito, têm que respirar o ar-condicionado. Condicionar o ar é um absurdo”.
Política em sala de aula: falar, sim, mas nada de levantar bandeiras!
Estamos em ano de eleição, e não há como negar. Antes de terminar 2012, definiremos os prefeitos e vereadores que cuidarão de nossas cidades e nos representarão nos próximos quatro anos. Tamanha importância faz desse um dos assuntos mais debatidos nos diferentes meios.
A tia da biblioteca
Biblioteca escolar costuma ter fama de local chato. Lugar onde se paga pela indisciplina cometida em sala de aula, revertendo em obrigação de fazer um dever ou ler algo e, em seguida, escrever um resumo ou uma crítica. Além de ter como responsável pelo espaço a figura central e curiosa de uma senhora de idade avançada, com cabelos brancos, corpo franzino, levemente surda. Viajando um pouco pela dramaturgia, posso citar como exemplo da “boa velhinha” uma série americana exibida em TV por assinatura que se passa em uma escola pública, cujos alunos “excluídos” se unem para cantar em um coral e dão um verdadeiro show – sou fã!
Alô escola
Sabe o tema daquele programa da TV Cultura que você gostaria de levar à escola como apoio em suas aulas? É possível acha-los no site Alô escola. É o espaço virtual que reúne os conteúdos integrais de diversos programas produzidos pela TV Cultura e pela Rádio Cultura (AM e FM).
O Mundo depois do mensalão
Hegel escreveu: “é uma loucura moderna alterar um sistema ético corrupto, sua constituição e sua legislação, sem mudar a religião, fazer uma revolução sem reforma”.