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"Se eu pudesse escolher...": como os jovens lidam com a liberdade de escolha

Como lidar com a liberdade de escolha? Será mesmo que ela existe? Podemos dizer que somos um país jovem e até adolescente, cheio de espinhas no rosto (que representam nosso corpo em mutação), cheio de ideias, vontades, erros e acertos. Tanto a liberdade de expressão quanto a de escolha são conquistas recentes, mas conhecidas desde sempre pelos nossos jovens. Mas será que eles têm consciência de que são livres? Aliás, será mesmo que hoje podemos nos dizer livres? E mais, podemos escolher que liberdade queremos ter?

Interpretação de texto – qual é o limite?

O termo hermenêutica tem por etimologia a palavra grega hermeneutike, com o significado de “a arte de interpretar”. No uso diário, passou a ter seu sentido ligado à interpretação de textos. A composição do termo está ligada ao deus Hermes, da mitologia grega. Protetor dos rebanhos em sua função primordial, Hermes também é considerado emissário dos deuses e condutor das almas. É notável que estas duas últimas funções estejam ligadas ao mesmo deus: se Hermes é considerado um intérprete dos desejos olímpicos, e serve, assim, como intermediário entre deuses e mortais, ele também é um condutor das almas humanas para o Hades ou para o Olimpo – ou seja, cabe ao deus conduzir o homem em sua moral e em seu destino, mesmo que ainda caiba a esse homem o arbítrio de seus atos.

Biblioteca Virtual de Ciências Humanas

A Biblioteca Virtual de Ciências Humanas permite o acesso gratuito a um conjunto de bibliotecas virtuais desenvolvidas pelo Centro Edelstein de Pesquisas Sociais ou em parceria dele com outras instituições. Trata-se de um acervo com mais de 55 mil textos atualmente, número que está em plena expansão.

Impressões estrangeiras

É como se uma câmera de cinema fizesse um zoom, fechando o ângulo e se aproximando, vindo de cima, exibindo antes um vilarejo, focando em uma pequena praça onde três crianças jogam bola num campo gasto e um bar é frequentado por oito ou dez pessoas, espalhadas em três ou quatro mesas. Quando a câmera fecha no bar, o ângulo muda de cima para focar as pessoas e as mesas de frente, em um plano geral.

Da fiscalização à crítica da lei: análise dos papéis exercidos pelos inspetores escolares a partir de seus relatórios (1894-1901)

Neste trabalho faço algumas reflexões a partir das análises dos relatórios de inspetores estaduais, geralmente entendidos como componentes de uma maquinaria disciplinar, que descrevem e dão visibilidade a um conjunto de determinadas informações referentes ao corpo docente e às suas práticas, colocando-as em um campo de vigilância (BORGES, 2007). Os inspetores podem ser compreendidos tanto como agentes do governo, aqueles que fiscalizam, ordenam e atuam no cumprimento da lei, quanto ocupantes de outro lugar de atuação, o crítico, o endossante do coro das reclamações dos professores e, em certa medida, denunciantes das precariedades nas condições de trabalho dos professores em Minas Gerais.

Hábitos e manias

Quando a idade vai passando, a gente começa a fazer seleções definitivas: só uso esta ou aquela marca, só leio este ou aquele autor, não compro nesta ou naquela loja... E a ter opiniões definitivas.

As crianças e os desenhos animados

O que seria um desenho animado apropriado para as crianças? A provável resposta de grande parte de pais e educadores é que seja um desenho que estimule a imaginação, a criatividade, o conhecimento de diferentes linguagens e não seja violento.

Sobre o tempo

Já era madrugada, mas não conseguia dormir... Me peguei pensando na passagem do tempo e no quanto sentimos isso ou não sentimos e só percebemos quando já é passado. Naquela noite, dormi e acordei várias vezes e, por algum motivo guardado no subconsciente ou no inconsciente, o tempo foi a temática dos meus sonhos e pensamentos até o amanhecer. Entre uns e outros, pensamentos eram ilustrados por cenas da trilogia O tempo e o vento, de Érico Veríssimo, presentes em meu imaginário.

Como se lascar sozinho

Se eu fosse escrever um livro de autoajuda para estes tempos de individualismo tecnocapitalista, o título seria mesmo este: Como se lascar sozinho. Estar sozinho é diferente de estar isolado. Podemos estar cercados de pessoas, mas ainda sim estarmos completamente sozinhos.

Neurociência: rota alternativa

Hoje vi uma reportagem sobre uma mulher que passara 36 anos num hospital por causa de uma paralisia infantil e, ainda assim, escrevera um livro. Ela escrevera com a boca! Naquela cama desde bebê, ela aprendera a ler e a escrever, fizera cursos de História da Arte e, agora, realizara seu maior sonho: escrevera e publicara um livro, seu livro! Eu fiquei comovida com tudo isso e pensei: isso é aprendizagem!