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A economia mundial no século XX, o Direito e Habermas

Sabemos que, por maior que fosse a dissensão entre os estudiosos da história econômica do século XX acerca da caracterização do momento presente sobre o desenvolvimento econômico mundial, existia um certo consenso na consideração de que vivíamos em época posterior ao ciclo de crescimento econômico internacional, que se arranjou em um capitalismo que se reinventava. Inaugurava-se tudo novamente com preocupação da (re)construção no pós-guerra.

Polígono móvel flutuante

O presente trabalho tem por objetivo dar continuidade às atividades do projeto de residência artística e montagem do laboratório de mídia no local de minha origem, a comunidade São Sebastião Paraná do Corocoró, distrito do Município de Nhamundá, no Estado do Amazonas, iniciadas em 15 de dezembro de 2007 e encerradas em 28 de janeiro de 2008. A proposta foi selecionada no Prêmio Edital Conexão Artes Visuais Funarte/MinC/Petrobras; portanto, um projeto artístico apoiado pelo Estado, ou seja, teve financiamento de verba pública.

Sena e Camões, um diálogo de contemporâneos

Tudo foi roubado: “As ideias, as palavras, as imagens/e também as metáforas, os temas os motivos/os símbolos”. E a pergunta fica: o roubo deu-se no século XVI ou no XX (por volta dos anos 60)? Ou ainda: terá sido nos dois tempos? Ou estaria Jorge de Sena a reclamar “motivos” seus, sob o nome do vate Luis de Camões? As perguntas ficarão sem resposta (?). Direciono-me ao poema "Camões dirige-se aos seus contemporâneos":

O último leitor

Uma cidade seca, abastecida somente por uma carroça de pipas dirigida por um velho de nome Melquisedec que, com suas mulas cansadas, dia após dia enche os pequenos baldes dos moradores de Icamole que se contentam em ter água apenas para beber;

Fundação Casa de Rui Barbosa

O site da Fundação Casa de Rui Barbosa é um caminho virtual para os que desejam conhecer os serviços à educação, à literatura e à leitura prestados por essa instituição. A FCRB, que oferece espaço reservado ao trabalho intelectual, à consulta de livros e documentos e à preservação da memória nacional, teve sua origem, ainda como um museu-biblioteca, em 1928, com o presidente Washington Luís. Em 1966, a instituição teve sua personalidade jurídica alterada, tornando-se uma Fundação, o que aprimorou o cumprimento das tarefas de desenvolvimento da cultura, da pesquisa e do ensino e a divulgação e o culto da obra e vida de Rui Barbosa.

Os escravos: na Grécia antiga e na América colonial

Atualmente fala-se muito em democracia: nos discursos políticos, em denominações políticas do tipo “o governo de fulano é democrata”, denotando uma forma de governo para o povo – o que, aliás, é seu significado de origem. Mas quase sempre a maioria das pessoas tem dificuldade de ter claro o que significa a palavra. Retomemos então sua gênese, na Grécia antiga. Suas transformações mais importantes se iniciaram no período conhecido como Arcaico, entre os séculos VIII e VI a.C., quando havia nessa sociedade basicamente três categorias sociais:

Um estudo sobre narrador e leitor no Pós-Modernismo

Escolho para este artigo três livros de João Gilberto Noll por considerá-los exemplos de uma experimentação literária singular no pós-modernismo. Interessa-me a maneira como seu narrador toma o leitor pela mão sem nem antes se apresentar – nem dizer seu nome! – e consegue nos levar em suas perambulações sem rumo e sem sentido. Mesmo que esse narrador não prometa nada, sempre acompanhei seu vaguear e aprendi a não esperar resposta sua. Ao contrário, aprendi a compreender o inevitável desfecho das obras de Noll: o leitor deixado sozinho, tentando dar conta daquelas viagens inconclusas. O próprio autor já declarou mais de uma vez que seus narradores são sempre a mesma pessoa. Seguindo as regras contemporâneas de interpretação, geralmente nos negamos a seguir fielmente as palavras do autor sobre sua obra. Nesse caso, entretanto, é grande a tentação de concordar com ele. Em Hotel Atlântico, O Quieto Animal da Esquina e Harmada, os narradores se confundem em estilo e personalidade.

100 anos de espaço literário

Machado de Assis existiu. Claro! Biógrafos o confirmam. Não quero perder-te, meu atento leitor amigo. Preciso de sua atenção. E de sua imaginação. Se era filho de pintor de  paredes, se foi aprendiz de tipógrafo, se sua mãe foi ou não foi lavadeira, se ele casou com Carolina ou Josefa, o que tudo isso poderia nos auxiliar a entender a literatura machadiana? Inaugurou-se um campo literário, no melhor sentido blanchotiano. Acidentes biográficos não explicam o específico do literário. Convido-te a caminharmos em outra pista. Comecemos:

Teorias acerca do conhecimento humano segundo Karl Popper

O filósofo austríaco Karl Popper, ao realizar uma investigação acerca do conhecimento humano, faz uma distinção entre duas correntes, o essencialismo e o instrumentalismo, e concebe um terceiro ponto de vista, no qual, além de lançar mão de aspectos dessas duas correntes, utiliza também a ficção, mitos, conjecturas e teorias. Ou seja, elementos que, apesar de contrastarem com o mundo real, conseguem explicá-lo em parte, tentando, através do desconhecido, explicar o conhecido.

Assim não é, ainda que pareça

Quando foram expulsos do paraíso, Adão e Eva se mudaram para a África, não para Paris. Algum tempo depois, quando seus filhos já tinham começado a correr o mundo, foi inventada a escrita. No Iraque, não no Texas. Também a álgebra foi inventada no Iraque. Por Mohamed al-Jwarizm, há quase 1.200 anos, e as palavras algoritmo e algarismo são derivadas de seu nome.