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Preparem a pólvora!

Nos trinta minutos que o trem leva para chegar até Bacanaço, fico geralmente absorto, entregue ao embalo do vagão. Após passar a Estação Primeira de Mangueira, o trem eleva-se por um instante sobre os barracos, deslizando na direção das montanhas molhadas ainda pelo sereno. As rochas lisas e suadas rasgam o gramado como corcovas de baleia rasgariam o espelho d’água, iluminadas pela luz do outono. A zona norte vai surgindo em meio a vapores de sonho e nostalgia.

Curso aproxima população de baixa renda da universidade

O preço dos "cursinhos", a distância dos grandes centros, a necessidade de trabalhar ou estudar durante a semana são alguns dos fatores que costumam deixar mais longe para largas parcelas da população o sonho do diploma universitário. Para ajudar essas pessoas a alcançarem seu ideal, o Cederj criou em 2003 o Pré-Vestibular Social (PVS).

Visões da paisagem e da percepção ambiental: contribuições para a educação ambiental

A educação ambiental vem sendo discutida sob diferentes abordagens e contextos (Leonardi, 1997), em que estão inseridas a dimensão cultural, política e econômica da sociedade. Muitas das atividades desenvolvidas dentro das suas duas vertentes principais, a educação ambiental formal e a não-formal, ainda encontram dificuldades de inserção e eficiência, seja pelo emprego de estratégias distanciadas da realidade da população-alvo, seja pelas dificuldades de fomentar trabalhos interdisciplinares nas escolas, ou mesmo de criar mecanismos para a sua estruturação e continuidade.

O problema dos nossos filhos

O escritor e jornalista Celso Kelly figura entre as personalidades mais em evidência nos nossos meios artísticos e intelectuais, não só pelo seu valor, como pela constante atividade que desenvolve nos mais diversos setores. Nem toda a gente, porém, sabe que a sua função fundamental, aquela que prevalece sobre todas, e que, na maioria dos casos, determina suas atitudes em face das outras, é a de professor.

A verdade bem redonda

“É preciso que de tudo te instruas,/ do âmago inabalável da verdade bem redonda/ e de opiniões de mortais, em que não há fé verdadeira,/ no entanto também isto aprenderás, como as aparências/ deviam validamente ser, tudo por tudo atravessado”. O autor dessas palavras, Parmênides, nasceu na Itália (numa cidade da Magna Grécia chamada de Eleia) por volta de 530 antes da era comum e desenvolveu, através de um conjunto de versos divididos em duas grandes partes, toda uma visão de mundo baseada na ideia de imobilidade. O personagem central dos versos é o próprio poeta-filósofo, que é levado num carro incandescente, guiado pelas musas (filhas da deusa Mnemonise). A viagem de Parmênides faz referência a um tipo muito particular de transposição. Um deslocamento semelhante à ascensão de Elias num carro de fogo em direção aos céus ou de Dante, na sua busca pelos ciclos do inferno, paraíso e purgatório, por Beatriz.

Plantando árvores e colhendo ideias

Lembro de um professor de geografia que tive nos distantes anos de minha adolescência que falava sobre um futuro (este não muito distante) onde o petróleo seria mais valioso que o ouro, a água seria escassa e o ar seria comercializado. Achávamos o cara completamente doido, um apocalíptico que deveria escrever roteiros para filmes de ficção científica tipo Mad Max em vez de ficar bancando o professor. Eu queira saber sobre cerrado, savana e estepes, e ele lá com aquelas teorias malucas.

CES (Centro de Ensino Supletivo): Trabalhando com Jovens e Adultos

Inicialmente o CES foi concebido para ter seu funcionamento diferente das escolas convencionais, já que traz em si a ideia de uma escola aberta, com condições para atender alunos que iniciem o curso em qualquer período do ano, em horários favoráveis aos mesmos, sem obrigatoriedade de frequência.

Saindo de casa

Sempre acordo dez minutos antes do despertador, geralmente às quatro horas e cinquenta minutos da madrugada. Não levanto imediatamente. Fico olhando os ponteiros do relógio irem se aproximando do horário programado. Aproveito o tempo para repassar mentalmente o meu dia. Penso em Andi, um aluno que entrou em um processo de autodestruição que temo não conseguir interromper. Penso que serão quase oito horas em salas de aula. Confesso que muitas vezes a perspectiva causa-me um princípio de exasperação. Sei que terei de enfrentar uma série de problemas que fogem completamente ao meu planejamento diário – por mais que eu lute contra o improviso, lecionar numa escola pública de periferia requer uma constante revisão de metas. Planejava passar o filme Cruzada, de Ridley Scott, para a turma 601.

Introdução

Antes de começar a narração do meu dia-a-dia, nada mais justo que me apresente. Fui batizado como Evaristo Ramalho de Souza, mas hoje sou conhecido como professor Souza. Se me gritarem na rua sem o "professor" talvez não entenda que é comigo. Chamarem-me de "Evaristo", então, é como evocar a presença de alguém que quase esqueci. Não me vejo sem o ensino.

A educação é, antes de tudo, um problema filosófico, declara a diretora do ensino primário da prefeitura

Continuando sua análise dos problemas do ensino no Brasil, ponto básico indispensável à compreensão do seu programa de realizações, disse-nos a professora Juracy Silveira: