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Educação Ambiental - um tema transversal
Rondon Mamede Fatá
Da arte de caminhar
Etimologicamente, a palavra “escola” vem do grego skhol. Não, nada a ver com aquela cerveja que “desce redondo”. O fato é que, ao longo do tempo, tal conceito (de escola, não do tal líquido) transformou-se bastante. Ainda na Grécia clássica, a ideia de escola passou por diversos estágios: o espaço público utilizado por Sócrates, a Academia de Platão e o Liceu de Aristóteles, para citar apenas os mais conhecidos. Posteriormente, houve os monastérios medievais e tantos outros modelos até chegar à diversidade de escolas dos dias atuais.
Bela manhã
Acordei bem cedo hoje. O despertador tocou sua suave melodia, lembrando-me carinhosamente que começava mais um dia de trabalho. Pronto! Mais uma jornada de labuta estafante e desagradável.
Retalhos no crepúsculo
A mulher lê, ainda. O marido chega em casa, logo pergunta pelo jantar. Ela não sabe o que a prende ali - na teia sempre-viva-vermelha - a perpetuar esperanças e neuroses da vida a dois.
A origem do conhecimento em Locke
A obra do empirista John Locke representa uma reação ao racionalismo do filósofo francês René Descartes. Por considerar o entendimento a faculdade mais nobre da alma, o filósofo inglês fez uma investigação acerca dos objetos que podemos conhecer. Dessa forma, ele pretendia mostrar as condições que temos de apresentar para conhecer, isto é, descobrir com que nossas faculdades mentais conseguem lidar e com que não conseguem. Tentar ir além do que nosso entendimento é capaz de apreender ou adentrar as veredas que extrapolam a compreensão humana é cair na especulação. Segundo Locke, o entendimento pode ter um papel tanto passivo como ativo. Quando recebe pelos sentidos o que vem de fora, ele é passivo; é ativo quando combina ideias simples e a partir delas consegue formar ideias complexas.
Escola, para quê?
Fiquei com vergonha.
Mucamas, Criadas ou Domésticas: sinônimos de uma só história de exclusão
Neste artigo escolhemos tratar da genealogia, por assim dizer, do trabalho doméstico; poderíamos ter escolhido qualquer outra função e/ou atribuição considerada residual no seio da sociedade capitalista, em que os salários e o status são igualmente residuais; é o caso dos garis, pedreiros, serventes, boias-frias, e toda gama de profissões cuja especialização e o grau de proficiência são minimamente exigíveis, ou seja, são consideradas atividades de caráter rudimentar, em que a capacidade cognitiva não teria tanta relevância, se comparada a outras áreas, posições conspícuas cujo credenciamento estaria atrelado à inteligência do indivíduo e por sua capacidade de realizar tarefas complexas, ininteligíveis para insipientes.
Hotel Medea e o Teatro Gargarullo
No célebre ensaio sobre a posição do narrador no romance contemporâneo, publicado em Notas de Literatura I, pela Editora 34, Theodor Adorno compara o romance tradicional ao palco italiano do teatro burguês. O conforto desse tipo de teatro equivale, na literatura, àquele narrador atento, comentador dos acontecimentos, e garante ao público uma segurança que é colocada em xeque na modernidade. Na literatura, ainda que uns e outros se recusem a abandonar essa segurança, a consciência de uma subjetividade diferente da de nossos antepassados se faz presente. O teatro, no entanto, parece ter demorado um pouco mais para expressar os efeitos dessa consciência, evidenciada, segundo Adorno, pela violência da relação estreita entre forma e sentido.
Machado de Assis na minha vida – retratos
Estava pensando no que escrever sobre Machado de Assis, provocada por um amigo que me enviou um e-mail:
Mathematikando e Matemática na veia
Desta vez optamos por fazer do site da vez uma dupla de blogs sobre o mesmo assunto: Matemática, com M maiúsculo. O melhor é que não se limitam à Matemática da álgebra, geometria e aritmética.