Biblioteca
Filtrar os artigos
Desabafo: mas o sonho continua...
Sou filha de professores. Carioca, 46 anos, há 15 morando em Nova Friburgo, qualifiquei-me como Pedagoga, pós-graduei-me em Psicopedagogia Institucional e pude comprovar como o seio da educação está vazio de ideais, de vontade, de seriedade e de qualidade. Fiz tudo que estava ao meu alcance como professora pesquisadora e educadora para tentar reverter este quadro. Passei por quatro governos e, com muita tristeza, vi a educação em Nova Friburgo andar para trás. Enfraquecer.
Ensinar é aprender
Ensinar não é transmitir conhecimentos. O educador não tem o vírus da sabedoria. Ele orienta a aprendizagem, ajuda a formular conceitos, a despertar as potencialidades inatas dos indivíduos, para que se forme um consenso em torno de verdades e eles próprios (os estudantes) encontrem suas opções.
Rascunho
O site Rascunho é a versão on-line do jornal literário Rascunho, de Curitiba. À primeira vista já se percebe que o site é bem frequentado: escritores como Dalton Trevisan, Affonso Romano de Sant’Anna e Lygia Fagundes Telles já lançaram trabalhos inéditos lá.
Cartas, poemas e rosas
Por mais que um dos correspondentes tenha o zelo de um arquivista, como Drummond, ou a paixão pelas cartas, como Mário de Andrade, certezas passam ao largo do universo das correspondências. Cartas se perdem, outras são escritas sem que nunca venham a público – o que confirma o abismo entre esse discurso e as verdades absolutas e, também, sua vocação para a imprecisão e o fragmento.
A morte de Machado de Assis por Euclides da Cunha e Rui Barbosa
Quebrando, de certa forma, seu compromisso com a imortalidade, Machado de Assis morreu em 29 de setembro de 1908, quando a Academia Brasileira de Letras ainda tomava fôlego para alcançar o futuro. Segundo diziam, morreu em consequência das saudades que sentia de Carolina, sua mulher, morta quatro anos antes, cuja ausência fizera muito mal à saúde do escritor. Dia 1° de agosto ele comparecera a uma última reunião da ABL, e ainda na véspera de seu desaparecimento passeou pela cidade com José Veríssimo. Mas nem o convívio com os amigos nem o trabalho intelectual foram capazes de reverter o triste rumo dos acontecimentos.
Criando e recriando a história da educação
A primeira coisa que esquecemos quando nos tornamos “adultos” é a arte de sonhar; a criatividade esvai e somos acorrentados pelos fantasmas da realidade.
Uma proposta de trabalho
Eu trabalho com Ensino Médio em uma escola pública, especificamente em um Ciep, ministrando aulas de Física. Vejo que muito se fala e pouco é resolvido; em minha opinião nada é resolvido. A lei, a LDB, preconiza a preparação para a vida, criar um cidadão preparado para enfrentar os desafios do mundo moderno... Vejo alunos que não sabem interpretar textos, não conhecem o básico de Matemática, consequentemente não possuem as condições mínimas para estudar Ciências Naturais... Olhe a grade (quantidades de aulas de determinada ciência por semana) das escolas públicas do Rio de Janeiro; Língua Portuguesa e Matemática são bem privilegiadas!!!
O horror silencioso
Um dia, um rapaz que era mais novo que eu talvez uns cinco ou seis anos me procurou. Aquela era uma época sem tantas lan houses espalhadas pela cidade, dessas que oferecem, a preços baixos, uma ou duas horas de contato com um computador; seu objetivo era simples: pedir ao Pablo para digitar umas poesias em um arquivo do Word para daí encontrar alguém que diagramasse em um outro programa qualquer o seu primeiro livro.
A princesa Oríntia
Muito tempo atrás, em uma época tão longínqua que eu não saberia indicar a data, se elevava, orgulhoso, majestoso e inacessível, no meio de uma densa floresta, um magnífico castelo. Era todo construído em granito negro; em seu contorno havia largas fossas. Suas altas torres se lançavam ao céu límpido, dominando as árvores milenares da floresta onde se encontravam barulhentos bandos de pássaros de plumagens brilhantes.
