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Lyotard, o conhecimento e a ciência no Brasil
A Condição Pós-Moderna, Jean François Lyotard, é um relatório sobre o conhecimento, feito para o Governo de Quebec; a obra examina o conhecimento, a ciência e a tecnologia em sociedades capitalistas avançadas para o período. Ali, o conceito de sociedade como forma de unicidade, como em identidade nacional, é considerado em processo de perda de credibilidade! Não é novidade tal fenômeno.
Construtivismo e o ensino-aprendizagem na sala de aula
Emília Ferreiro
Multa no Porcão!
De uns tempos para cá, com a onda do ecologicamente correto cada vez mais em alta, pessoas com um mínimo grau de civilidade já tem consciência de que não podem jogar lixo nas ruas. Por “lixo” costuma-se considerar copos plásticos, embalagens, pacotes de biscoitos. Pena que muitos não vejam as pequenezas como parte desse conjunto: orgulham-se de não jogar garrafas plásticas na rua, mas não se importam jogar papel de bala. O fato é que, independente do tamanho, além da poluição visual, um papel de bala demora não sei quantos anos para se desintegrar, além de se juntar a outras miudezas e virar aquela massa de resíduos que entope os bueiros. Um inofensivo chiclete também tem um efeito devastador: demora cinco anos para se decompor.
Contaminação ambiental pelo composto organoestânico tributilestanho (TBT)
QuímicaEste é o primeiro dos artigos selecionados a partir de trabalhos apresentados na disciplina Sustentabilidade no Contexto das Ciências, oferecida pela diretoria de Extensão da Fundação Cecierj; ele reúne dois estudos de caso. Outros artigos virão nas próximas semanas. Pelos temas abordados e suas implicações, esses trabalhos podem ser discutidos nas aulas de disciplinas como Biologia, Ciências, Química, Educação Ambiental, entre outras, além de servir como sugestão para realização de trabalhos da turma em seu próprio meio ambiente.
O brincar e o descobrir-se na Educação Infantil
A palavra brincar vem de vinculum, que quer dizer laço, algema; é derivada do verbo vincire, que significa encantar. Nada mais justo e autoexplicativo para iniciar este trabalho.
A educação, uma vez mais
Na atual sociedade, denominada neoliberal, que tem sua marca na flexibilização das relações políticas, sociais e econômicas, a educação e a escola – instituição privilegiada da educação formal – parecem ter perdido seu lugar. Antigamente, dizem os saudosistas, era tudo diferente: a escola era um lugar quase sagrado, o professor era respeitado, as famílias eram estruturadas, os alunos eram respeitosos. Agora, já não há mais lugar para a escola, afirmam: as famílias se desestruturaram, os alunos parecem não saber mais para que vão à escola, os professores perderam o respeito, e a educação se tornou mercadoria. Pessimistas com o futuro, face a um presente que se apresenta desolador porque não encontra mais na educação um meio para (outra) configuração social, os saudosistas não cansam de colocar a questão “para onde estamos indo?”.
Compartilhando salas, quadros, murais... E outras coisas mais
Trabalho numa escola estadual que funciona apenas no turno da noite, num prédio compartilhado com a Secretaria de Educação do município do Rio de Janeiro. Isso traz alguns problemas – inclusive de ergonomia, pois as carteiras são adequadas para as crianças que frequentam os turnos da manhã e da tarde: primeiro segmento do ensino fundamental. Ou seja, mesas e cadeiras que de dia são usadas por crianças de até 10 anos à noite servem para adultos. Já tive vários alunos que levantavam suas mesas nos joelhos para anotar a matéria ou ler o livro, pois suas pernas não cabiam sob a mesa.
Objetivando disponibilizar
O blog Objetivando disponibilizar tem como finalidade ajudar as “amebas escreventes” (o modo como a autora se refere àqueles que utilizam expressões como a que dá nome ao blog) a escrever corretamente. De acordo com ela, que se autointitula “a madrasta do texto ruim”, tais escritores estão simplesmente enfeitiçados. Assim, ela busca publicar esses “textos mal-escritos, expô-los ao ridículo, numa tentativa de exorcizar os encostos (/bruxa malvada) e tentar consertá-los”.
Indisciplina: uma forma de aprendizagem
Este artigo lança um olhar sobre a indisciplina como forma de aprendizagem: aluno-professor-família-escola, passando pela sociedade. Pesquisamos se a indisciplina pode ser trabalhada em sala de aula como potencial criativo e construtivo. Nosso foco está nas habilidades e competências do educando. A indisciplina pode sinalizar o descontentamento com a metodologia do educador, com o espaço escolar, com a relação familiar e/ou a maneira como seu saber é ignorado pela escola. Procuramos compreender como essa aprendizagem é possível realizando entrevistas e pesquisa bibliográfica com estudiosos como Foucault, Vygotsky, Stirner, Wallon, Celso Antunes, Celso Vasconcelos, Julio Groppa Aquino, Paulo Freire, Renato Alves, Emile Durkheim.
A construção da globalização no Brasil – traços históricos
Alicerce filosófico e a realidade social paralela urbana brasileira: Keynes imaginou a extinção do lucro, devido e prosperidade e segurança material crescente em 1930, mas houve uma mudança brusca que impossibilitou a sua teoria. A grande depressão fez com que o homem de negócios se tornasse uma figura mais previsível, monótona, sintetizada por Sloan Wilson como “o homem do terno de flanela cinza”.