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Os jornaleiros vendem alguns tesouros
Uma das coisas mais atraentes numa banca de jornal é a variedade de revistas. Pelas cores das capas, pelos variados títulos, pelas diferentes programações visuais. É uma diversidade que não se encontra, por exemplo, numa farmácia, numa loja de peças ou mesmo entre os jornais. Talvez num supermercado.
A gestão das informações sobre jovens: relato de experiência em Pernambuco
Uma das maiores frustrações para um pesquisador das Ciências Sociais é não poder usufruir das condições de um laboratório para observar seus objetos de estudo sem que isso prejudique a validade de suas conclusões. Há, contudo, algumas poucas situações nas quais o pesquisador se vê diante de uma espécie de laboratório social e tem a oportunidade de observar bem de perto, calma e sistematicamente, o comportamento espontâneo de todos os elementos que compõem o fenômeno de seu interesse.
A seleção natural das escolas de ponta e a sopa de pedras
Tenho um amigo advogado que é também formado em Matemática, mestre em História e campeão de xadrez, entre outras coisas. Enfim, trata-se de um indivíduo dotado de certa desenvoltura intelectual em algumas áreas. Ele tem uma filha de dez anos que estuda em uma escola particular do Rio de Janeiro, daquelas consideradas de ponta – o que atualmente significa estar entre as primeiras colocadas no Enem. A menina é boa em todas as matérias, exceto uma. Acertou quem pensou Matemática. O pai, embora não more na mesma cidade que sua pequena, vem frequentemente visitá-la e sempre que pode dá uma ajuda nos exercícios. Nos últimos tempos, notou que ela não tinha dificuldade em entender a matéria nem em fazer contas. Foi quando resolver pegar as provas e os exercícios passados pelo professor. O que pôde constatar daí é que o problema dela está em interpretar o enunciado, não só pela extensão como pela sua complexidade; dificuldade essa que ele não atribui não à falta de competência da filha (ele não faz o tipo de pai que “passa a mão na cabeça”; ao contrário, é bem realista). Ele constatou então que o rendimento da menina caía na proporção em que os enunciados iam se tornando mais complicados. Quando deu por si, não estava mais ensinando Matemática à garota e sim interpretação de texto.
Didática e Prática de Ensino: o que dizem os PCN sobre a Prática Docente de Língua Portuguesa?
A didática, consoante Libâneo (2008), consiste em uma atividade de cunho de mediação entre os objetivos de ensino e os conteúdos do ensino, abrangendo, assim, os mais diversos componentes dos processos de ensino e de aprendizagem. Todos esses componentes aparecem nos mais recentes documentos oficiais que norteiam/orientam o processo de escolarização brasileiro (Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN, Orientações Curriculares Nacionais - OCN etc.). Os PCN focam nos objetivos, na organização dos conteúdos, nos processos avaliativos e nas práticas de ensino, ou seja, remetendo à Didática.
O fim da educação: indisciplina, política e judicialização
Professoras e professores estavam discutindo em reunião o problema da (in)disciplina em sala de aula. A coisa me pareceu tão séria que por alguns minutos passaram-me pela cabeça diversas imagens de acontecimentos – muitos deles inaceitáveis – que, aparentemente, vêm se naturalizando entre nós. Algumas delas merecem atenção.
Preconceitos implícitos e o direito às cotas
As ações afirmativas voltadas para os negros que entram nas universidades pelo sistema de cotas ainda geram intensos debates. Muitos são contra a política das cotas. Alegam que elas são paternalistas. Tais pessoas esquecem o caminho tortuoso que há séculos os negros são obrigados a percorrer. A abolição não tem 130 anos, o que historicamente é um período muito curto.
Formação Docente
É complicado escrever sobre um site que não é atualizado há algum tempo, mas os artigos publicados na revista Formação Docente merecem ser mencionados pelo seu significado, pela sua abrangência e por serem referência para o professor.
Olhando para o aluno idoso
Cada vez mais se fala em educação continuada e em motivação do idoso, em cursos e atividades para a terceira idade, em novos projetos para educação de jovens e adultos (incluindo os bem adultos...). Uma das boas iniciativas para isso, além da instalação de aparelhos de exercícios físicos nas praças públicas em várias cidades, é da UERJ, ao criar a UnATI – Universidade Aberta da Terceira Idade, que oferece para essa população cursos e atividades na área de artes, música e informática, entre outros, além de possibilitar o acesso de seus alunos às dependências da universidade.
A diversidade étnico-racial como princípio da LDB: instrumento filosófico-jurídico da desconstrução do racismo
A diversidade étnico-racial, como princípio do ensino teve sua condição de premissa na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) com a entrada em vigor da Lei nº 12.796/13.