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Folclore Brasileiro Ilustrado - Mitos e Lendas do Brasil
Você já acessou o espaço virtual do portal Uol dedicado ao nosso folclore? É o Folclore Brasileiro Ilustrado, que traz mitos e lendas do Brasil. Se você quer relembrar ou conhecer as histórias dos principais personagens da mitologia folclórica brasileira, essa é uma boa opção.
O jogo do “Perdi”
Dizem que dois colegas, ao perderem o último trem que os levaria de volta para casa e terem que passar a noite na estação, inventaram uma brincadeira: já que iam passar a noite naquela situação lamentável, quem se lembrasse primeiro de tal condição perderia o jogo. Não se sabe se essa lenda é verdadeira, mas o fato é que, pelo menos desde os primeiros anos do século XXI, existe um jogo cujo objetivo é esquecer que você está jogando. Em escolas, não é raro ouvir um adolescente dizer, do nada: “perdi!”, expressão que é acompanhada de vaias e reclamações de seus colegas, justamente porque o primeiro lembrou a todos que estão jogando.
Cosme, Damião e Aparecida
– Mas que coincidência encontrar vocês por aqui!
Infância cidadã
Vida de criança, mundo sustentável Vida de esperança, cidadania inigualável Correr, pular, brincar Um mundo novo a espiar Dividir, competir, tocar A atenção de outros chamar Para a vida e a alegria Por ser criança e esperança De um mundo novo que está por vir De um novo mundo a construir Com justiça e democracia Com paz e cidadania Transcende o faz de conta da vida Uma infância com tanta sintonia!
A obrigatoriedade do aprender: uma política de Estado contrária aos ideais emancipatórios de Rancière
O objetivo deste trabalho, que foi apresentado no seminário Estatuto Filosófico, na UERJ, em 2010, é relacionar o tema da obrigatoriedade do ensino às questões trabalhadas no livro O mestre ignorante, de Jacques Rancière. Partindo da análise realizada na obra sobre os conceitos de emancipação e embrutecimento, o texto visou aproximar ou distanciar a política de Estado da obrigação escolar dos tais conceitos. Para cumprir uma relação mais satisfatória entre o objeto de pesquisa e o livro em questão, alguns recortes serão estipulados, como o cenário, tempo e grau de escolaridade. Foi escolhido o Brasil como espaço, a transição Império/República como marco temporal – mais precisamente o período de 1870 a 1910 – e o ensino primário obrigatório, devido à sua acessibilidade para um maior contingente de população no período citado.
A Classe C vai ao paraíso... Mas se endivida com a viagem
– Alô, por favor, Dona Maria dos Santos?
Sorria ou chore, mas acredite: você está sendo filmado! Vigiados ou protegidos, devemos rir ou lamentar diante das câmeras?
Proteção para os alunos. O discurso é quase o mesmo para explicar por que instituições de ensino têm optado pelo monitoramento por meio de câmeras de vídeo instaladas nos corredores, nas salas de aula e até mesmo nos banheiros.
Sinagelastia: A sociedade paralela e cérebro de obra no Brasil
A expressão sinagelástica é utilizada, desde 1881, para caracterizar grupos de desordeiros que se insurgiam contra a ordem estabelecida. Ela tem origem grega: sin é um advérbio identificado como todos juntos, enquanto agele significa multidão. Em específico, referia-se a um grupo de adolescentes geralmente da Ilha de Creta, na Antiguidade clássica; portanto, reunião grupal.
Adultos rumo à terra do nunca
Ou eu estou ficando velha e ranzinza ou as pessoas estão ficando cada vez mais infantilizadas. Dentre as várias demonstrações desse complexo de Peter Pan generalizado um exemplo clássico é a histeria de que alguns adultos são acometidos quando um novo modelo de celular, tablet, ou qualquer aparelho de última geração chega ao mercado. Filas são formadas mundo afora para obter o tal objeto do desejo. “Querem por que querem” o aparelho da vez, como crianças que se esperneiam numa loja de brinquedo. Assombra-me essa histeria coletiva que toma marmanjos como se fosse uma questão de sobrevivência. Parece-me que o mercado, já tendo sacado isso, lança produtos visando esse tipo de consumo infantilizado.
Calor e temperatura no ensino da Termodinâmica: o senso comum e o conceito científico
O estudo da termodinâmica envolve o uso de conceitos como energia, calor e temperatura, que já estamos acostumados a empregar no nosso dia a dia. Essas palavras, no entanto, nem sempre têm o mesmo significado na ciência e na linguagem comum. Isso tem sido causa de dificuldades no ensino de Química, pois muitas vezes não se alcança o resultado esperado em sala de aula devido ao fato de professor e aluno não se entenderem sobre o significado das palavras. Neste trabalho apresentamos uma pesquisa com os alunos da 7ª e 8ª série do Ensino Fundamental com o propósito de verificar se realmente existe dificuldade para compreender a diferença entre os termos calor e temperatura. Observou-se que, mesmo após aula expositiva sobre o significado de "calor", em que o professor esteve atento à necessidade de esclarecer as diferenças entre a linguagem coloquial e científica, os alunos ainda apresentaram dificuldade em compreender corretamente o significado do termo.