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Ações e recomendações da OCDE, na condição de “partido político”, para Portugal e Brasil, em torno da internacionalização da educação e do conhecimento

A ciência e a tecnologia, em suas múltiplas dimensões – seja em sua componente ideológica, seja em seu caráter fetichista ou, ainda, como mito da modernidade – vêm sendo caracterizadas pelos organismos supranacionais por um certo determinismo que tem na organização da produção e na gestão da força de trabalho o resultado de um imperativo tecnológico. Invoca-se o debate sobre a transição, quer para uma sociedade do conhecimento, quer para uma sociedade coesa, igualitária e democrática, cujo motor estaria na produção de ciência, tecnologia e, particularmente, de inovação. Quanto maior a inovação, maiores as transformações econômicas e sociais.

Educação de classe

O Theatro Municipal do Rio de Janeiro apresentou Turandot, de Puccini. Quem não conhece a ópera sabe pelo menos assobiar a ária “Nessun dorma”, que Pavarotti popularizou. Composta de melodias apaixonadas, de enigmas e sacrifícios pelo amor, a ópera é uma ótima e romântica oportunidade de visitar o velho “theatro” e, mais uma vez, ficar boquiaberto com os detalhes rebuscados de cada corrimão, cada vitral, cada piso e cada janela. A suntuosidade do lugar pode parecer opressora, mas a nostalgia de uma época em que as construções tinham tempo para ser feitas tão cheias de detalhes e com uma preocupação tão grande com o belo acabam por trazer bem-estar.

Terra brasilis

Estão em cartaz no Rio dois bons filmes sobre a questão da terra no Brasil. Ambos envolvem conflitos entre o homem branco e o índio. Ambos mostram que a propriedade de terras no interior do Brasil é uma questão tão complexa quanto a Faixa de Gaza, porque, como no conflito palestino, o direito às terras brasileiras não pode se resumir a necessidades econômicas nem a uma visão histórica infantil de quem chegou primeiro.

Os equívocos sobre a condição contemporânea dos índios no Brasil

A condição do índio nos dias de hoje foi o tema da mesa-redonda que reuniu a professora, escritora e doutora em Letras (pela UFPE) Graça Graúna e o professor e pesquisador (da UERJ e da UNIRIO) e doutor em Sociologia José Ribamar Bessa Freire. O encontro aconteceu na Academia Brasileira de Letras, como um dos eventos do seminário Brasil, brasis.

O papel dos organismos supranacionais na construção de uma concepção de mundo - o caso do Brasil e de Portugal

A internacionalização da economia, compreendida como internacionalização do processo produtivo e, portanto, da tecnologia, envolve a internacionalização do trabalho e seu correlato, a educação. Marx e Engels (2004) apontam para a internacionalização do conhecimento como processo concreto, decorrente da natureza tendencial do capitalismo de se expandir globalmente em busca de novos mercados, o que engendra certo tipo de universalização da interdependência das nações na “produção intelectual”.

Lirismo em tempo de tragédia

Os trágicos, amigo velho, ensinaram que a vida é um drama que se desenrola em condições muito desfavoráveis. Nascemos sem saber o porquê de termos vindo ao mundo. Estamos soltos neste planeta hostil, à mercê do destino e do acaso, com o chão sob nossos pés e o céu amplo e vazio sobre nossas cabeças. Não sabemos quando vamos sair deste mundo, mas temos certeza de que nosso tempo é limitado e de que precisamos fazer logo aquilo para que fomos destinados, se é que há algum sentido predeterminado para a nossa existência.

De heróis a quase filhos: fragilidades de nossos pais, nossas fragilidades

Quando olho para trás e lembro das minhas primeiras referências, penso em dois grandes mestres: meus pais. Cada um deles, a seu próprio modo, me passou as primeiras lições, me deu os primeiros sins, os primeiros nãos e me ajudou a resolver os meus talvezes. São eles minhas maiores referências por toda a vida. Porém sinto que algo vem mudando nos últimos anos, e tenho percebido mais as fragilidades desses meus heróis.

O xadrez chinês

No dia 21 de outubro de 2011, o presidente Barack Obama anunciou o fim da “guerra da América no Iraque”, e a retirada definitiva das tropas norte-americanas do território árabe. E tudo indica que não foi uma decisão isolada do governo Obama, devendo ser somada a outras iniciativas muito importantes, como a de negociar com as forças talibãs do Afeganistão, distanciar-se do radicalismo israelita, apoiar a mudança dos governos aliados do norte da África, aceitar uma nova safra de governos islâmicos moderados em quase todo o “Grande Médio Oriente” e, finalmente, reconhecer, de forma implícita, a participação do Irã nesse redesenho político regional.

Quem precisa de heróis?

Há alguns dias, comemoramos os feriados dedicados a duas figuras ao mesmo tempo históricas e lendárias: Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, e Jorge da Capadócia, o soldado conhecido como o São Jorge ou como o orixá Ogum. É mais fácil provar a existência de Tiradentes, principalmente pela proximidade temporal de sua vida, no século XVIII, mas não podemos deixar o ceticismo nos impedir de acreditar na existência de um soldado romano cujo nome se aproxime do português “Jorge”. O fato é que são dois heróis aclamados no Brasil, por razões distintas, mas que convergem em duas questões fundamentais a serem tratadas neste artigo: a luta pela liberdade e a construção do herói.

Escola e afetividade

É comum hoje nos depararmos com situações de violência de todos os tipos (verbal, física, bullying etc.) e intensidades, manifestas por crianças, adolescentes e jovens (CÓRDULA, 2011a).