Este artigo é de natureza qualitativa, de cunho bibliográfico. O foco do trabalho é demonstrar as estratégias de leitura na obra Dom Quixote das Crianças, de Monteiro Lobato, na formação de leitores autônomos, visando à transformação das visões de mundo. Para tanto, tomamos como referência o estudo de Isabel Solé acerca das estratégias de leitura. A metodologia foi desenvolvida em duas etapas integradas entre si. Na primeira, realizou-se a seleção da referida obra literária para estudo. Na segunda etapa, por meio da orientação da leitura analítica da obra, foram identificadas passagens na narrativa que oportunizam o desenvolvimento da autonomia leitora.

A abordagem de temas ambientais em ambiente escolar é de suma importância para a formação pedagógica dos estudantes. O meio ambiente e seus assuntos correlatos devem ser tratados como temas transversais, conforme a Base Nacional Comum Curricular (BNCC); dessa maneira, com uma ótica interdisciplinar. Este trabalho analisou e descreveu os principais temas relacionados ao meio ambiente presentes em um livro didático voltado ao Ensino Fundamental. O objetivo principal foi estudar como esses tópicos estão estruturados e como potencializam a contextualização com o cotidiano dos estudantes.

Este trabalho foi desenvolvido a partir de um estudo bibliográfico de leituras e análises de obras de Jerome Bruner e alguns pesquisadores da área. Nele fundamentam-se ideias defendidas pelo psicólogo em sua Teoria da Aprendizagem, com destaque para suas concepções sobre modelos de ensino, Aprendizagem por Descoberta, currículo em espiral, desenvolvimento intelectual da criança e resolução de problemas, pelas quais se objetiva relacionar as principais potencialidades que esse embasamento pode oferecer à aprendizagem dos conteúdos na área de Ciências da Natureza.

Este artigo discute o emprego das histórias em quadrinhos (HQ) como recurso didático no ensino de Matemática, especialmente na abordagem de números primos e números ondulantes. Considerando os desafios no ensino da disciplina, propõe-se a utilização do aplicativo Pixton para criação de tirinhas que estimulem o raciocínio, a criatividade e a interpretação pelos estudantes. Afinal, o professor deve estimular o desenvolvimento intelectual do discente, possibilitando sua aprendizagem. A proposta tem a finalidade de tornar o estudo mais atrativo e contextualizado, contribuindo assim para uma experiência pedagógica significativa e alinhada às diretrizes da BNCC.

Este artigo investiga as percepções de professores do Ensino Médio sobre a Modelagem Matemática e tecnologias digitais no ensino da Matemática, focando no 3º ano. A pesquisa incluiu questionário on-line. A Modelagem Matemática é destacada como uma metodologia que conecta a Matemática ao cotidiano dos alunos, incentivando uma abordagem investigativa. Os docentes valorizam essa metodologia por desenvolver pensamento crítico e habilidades sociais, mas há desafios como falta de tempo para planejamento e a necessidade de cumprir o currículo tradicional.

O presente estudo analisou o desenvolvimento da percepção dos estudantes ao realizarem tarefas matemáticas elaboradas com base nos critérios de idoneidade didática para serem executadas na plataforma Tinkercad. A atividade foi aplicada no 1° ano C dos Itinerários Formativos de Exatas, na disciplina de Matemática Elementar, no Colégio da Polícia Militar Eraldo Tinoco. Os dados foram coletados por meio de questionário online e observações durante as aulas. A tarefa digital, elaborada pela professora tutora, foi avaliada com base nos protótipos produzidos pelos estudantes.

O artigo tem por objetivo analisar desafios, possibilidades e propostas temáticas para as políticas públicas de Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil, com base nas seis cartas-convite elaboradas pelos Fóruns de EJA durante o XVII Encontro Nacional da modalidade (Eneja), realizado em 2022. As cartas, destinadas a diversos segmentos sociais, sintetizam debates sobre o tema Educação, Trabalho e Capitalismo: Impactos, Lutas e Resistências na EJA. Tomando por base dados estatísticos e literatura especializada, o estudo propõe uma leitura crítica dos principais pontos das cartas.

Este estudo objetivou analisar o impacto da gestão participativa na mitigação da violência simbólica na realidade escolar, com foco na formação de professores na contemporaneidade. Tratou-se de uma pesquisa bibliográfica, de natureza qualitativa. Os resultados evidenciaram a estreita relação entre a gestão participativa e a violência simbólica na realidade escolar, destacando a necessidade urgente de reformular as práticas de gestão e promover uma cultura de diálogo na escola. Ficou claro que a violência simbólica, manifestada por meio de estereótipos, preconceitos e hierarquias, exerce impacto no ambiente educacional, afetando não apenas a qualidade do ensino, mas também o bem-estar dos professores.

Este trabalho apresenta uma proposta de vivências lúdicas relacionadas aos campos de experiência da Base Nacional Comum Curricular, elaboradas para crianças de um a quatro anos, totalizando 10 propostas: “Cadê? Achou!”, “Desafios divertidos”, “Pescaria e obstáculos”, “Equilibrando a bolinha”, “Manifestação artística”, “Reciclando”, “A Dona Aranha”, “Folclore brasileiro”, “Dentro e fora” e “Descoberta colorida”. Quando devidamente planejadas, essas atividades podem potencializar a criação de um ambiente acolhedor e propício ao aprendizado por meio do brincar, além de inspirar educadores e gestores a reconhecer o impacto transformador do lúdico nas novas gerações.

A presente pesquisa pretende mostrar o desenvolvimento de um produto educacional cujo objetivo foi a elaboração de atividades de Geometria Plana utilizando linguagem audiovisual, com o software Scratch e a metodologia ativa WebQuest para estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental. As atividades desenvolvidas envolveram classificação de polígonos e cálculo de área e perímetro das principais figuras planas, tendo em vista atributos definidores conforme a BNCC. A pesquisa traz aspectos importantes em sua fundamentação teórica ao usar conceitos do audiovisual e relacioná-los às fases das tecnologias digitais no ensino de Matemática.

O presente artigo é um recorte da dissertação Luz e cor: uma proposta didática interdisciplinar, que tinha como objetivo analisar o aprendizado e promover a interação de alunos de uma escola estadual da cidade de Cianorte/PR por meio de atividades teóricas e práticas. O estudo focou em fragmentos que demonstram como a aprendizagem, a interação e a motivação dos estudantes são influenciadas pela prática. O pilar teórico foi a Teoria de Aprendizagem Significativa, de David Ausubel, que destaca a relevância dos conhecimentos prévios (subsunçores), utilizando o mapa conceitual de Joseph Novak.

O campo investigativo deste estudo pautou-se no questionamento: como os professores garantem o direito à alfabetização dos alunos no 2º ano do Ensino Fundamental? O objetivo geral foi compreender como os docentes asseguram esse direito. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, de caráter exploratório-descritivo, realizada por meio de revisão bibliográfica. Os resultados evidenciam que nem todas as crianças são plenamente contempladas, o que reforça a importância de ampliar e implementar políticas públicas que assegurem os direitos de aprendizagem como prioridade social fundamentada na alfabetização.

Este relato de experiência descreve e analisa as atividades do estágio supervisionado em Geografia realizadas em duas escolas públicas estaduais de Coari/AM. Refletimos sobre suas contribuições para a formação docente e o desenvolvimento de habilidades necessárias ao ensino de Geografia. Reconhecemos que o ambiente escolar propicia ao professor em formação a vivência da realidade e a interlocução de saberes entre escola e universidade. Diante da importância da regência nesse processo, descrevemos as atividades realizadas no 9º ano do Ensino Fundamental e no 2º ano do Ensino Médio, reafirmando a relevância do estágio supervisionado para a formação do professor.

O estudo apresenta orientações práticas para pais e profissionais que lidam com crianças com síndrome de Down, visando um desenvolvimento saudável e integral. Baseadas em revisão de literatura e experiências relevantes, as diretrizes enfatizam a educação sexual personalizada e promovem comunicação franca sobre transformações físicas e emocionais. Além disso, integram medidas de prevenção contra abuso e estimulam a independência emocional, fortalecendo a relação positiva com a própria sexualidade. Tais práticas favorecem relacionamentos saudáveis e a inclusão social e capacitam as crianças a se tornarem protagonistas de suas vivências.